Todos conhecemos cães treinados para ser guias, encontrar cadáveres, despistar droga em aeroportos… Mas e os gatos? Será possível treinar gatos?
Durante a Guerra Fria, a CIA tentou treinar gatos para espiar nos Russos. Os gatos teriam microfones implantados nas orelhas, ouviam conversas sem levantar suspeitas, e um transmissor de rádio emitia as conversas para as sedes da CIA. O gato só precisava de estar treinado para entrar embaixada adentro e manter-se próximo das pessoas chave.
O primeiro “Acoustic Kitty”, assim se chamava a missão, devia espiar a embaixada da URSS em Washington. Infelizmente, foi soltado perto da embaixada e atropelado quase imediatamente a seguir. E ditou o fim da missão. A ideia de treinar gatos para espiar o inimigo foi abandonada pela CIA.
Ora bem, isto é apenas uma curiosidade. Mas, se a CIA não conseguiu treinar gatos… será mesmo possível treinar um gato?
Depende do tipo de treino de que estamos a falar. Se o objectivo é treinar animais para guiar pessoas, encontrar droga ou fazer o mesmo que fazem os cães-guia, até agora nunca foi possível treinar um felino. Mas, se falamos em treinar pequenas coisas do dia a dia, não há dúvida que os gatos são animais inteligentes e capazes de se adaptar.
Muitos gatos reconhecem o seu próprio nome, por exemplo, assim como comandos tipo “pára”. Também aprendem a ir à caixinha sem dificuldade e é possível treiná-los para não roer coisas, algo a que os cães não costumam resistir. Os gatos também são capazes de se habituar a um horário de refeições, de aprender a subir e a descer escadas, etc.
Isto é verdade mesmo para gatos com deficiências. Os gatos com três patas, os gatos sem cauda, os gatos invisuais ou surdos, por exemplo, podem ter vidas longas e muito felizes sem andar aos “tombos” pela casa. Se está o seu gato precisar de ajuda para reagir a dificuldades deste género, procure um veterinário no porto ou um veterinário em lisboa para o aconselhar. Mas fique com a certeza que o seu gato se consegue adaptar!
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