Esta é uma das grandes questões dos tempos modernos: quantas horas é que devemos dormir por noite? Algumas pessoas juram a pé juntos que precisam de dormir 8 horas por noite, enquanto outras dizem que ficam bem com apenas 6 ou 7. A quantidade de horas que devemos dormir depende da idade, da nossa actividade diária e também dos nossos biorritmos. Mas, segundo a ciência, dos 18 aos 64 anos todos deveríamos dormir entre 7 a 9 horas.
À medida que vamos envelhecendo, vamos precisando e tolerando menos horas de sono. É por isso que os bebés conseguem dormir horas a fio (até aos 3 meses podem chegar a dormir 17 horas por dia!), mas a partir dos 65 anos só devemos dormir entre 7 a 8 horas. Ainda assim, a ciência é peremptória: nunca devemos dormir menos de 7 horas por noite. Esse é o número de horas necessário para o nosso cérebro descansar!
Ainda assim, há uma variação de 2 a 3 horas em todas as idades. Isto tem a ver com as nossas rotinas. As pessoas que fazem mais actividade física costumam precisar de dormir mais. Quem acorda a meio da noite também interrompe o sono, e por isso não descansa tanto em pouco tempo. Finalmente, devemos ter em consideração o nosso próprio biorritmo: enquanto algumas pessoas têm ritmos perfeitamente sincronizados com a noite e o dia (isto é, têm sono mal cai a noite), outras não têm ritmos que se ajustem naturalmente aos seus horários.
Claro que todos temos uma noite mal dormida de vez em quando. Uma noite em que acordamos com um pesadelo, um dia em que tivemos que acordar mais cedo ou uma preocupação que nos manteve acordados noite dentro. Isso não faz mal, pois o nosso corpo recupera (embora, com a idade, seja cada vez mais difícil recuperar das “noitadas” ou das insónias).
Se não consegue dormir 7 horas com muita frequência, pode vir a ter problemas de défice de atenção ou falta de memória. Então, é melhor cumprir com a tabela acima, não é? O truque é desligar o telemóvel cedo (para a luz não nos “acordar”), evitar o álcool e a cafeína à noite e compensar as noites mal dormidas com pequenas sestas retemperadoras.
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