Se não sabe, não invente: instalar um para-raios

Os para-raios são um sistema de captação que intercepta as descargas elétricas (isto é, os relâmpagos) e os conduz à terra. Há vários tipos de para-raios, capazes de proteger entre 8 e 79 metros. Geralmente, o para-raios é tão mais eficaz quanto mais alto estiver (o ideal é colocá-lo no topo do edifício). 

Nas cidades, o perigo da sua casa ser atingida por um raio é muito baixo. Os edifícios escolares, os hospitais e outros edifícios públicos estão equipados com para-raios, que acabam por proteger também as áreas circundantes. No entanto, nas zonas rurais não é raro haver incêndios provocados por trovoadas.

Se a sua casa já foi atingida por um raio, ou se tem receio que isso aconteça, talvez esteja a pensar colocar um para-raios em casa. E, se procurar online, encontra vários kit para instalar para-raios. Mas instalar um para-raios é bem mais complexo e deve ser sempre executado por um profissional. 

Em primeiro lugar, é preciso perceber que um para-raios não é algo que possa simplesmente “espetar no chão” e “esperar que funcione”. Um para-raios é um sistema complexo que captura o raio, conduz a corrente à terra, dissipa a corrente e evita  outros efeitos secundários. Por isso, é composto por vários elementos:

  • o sistema de captação de raios, geralmente um dispositivo de ionização ou pontas Franklin; 
  • condutores de baixada, para reduzir a intensidade do raio; 
  • redes de terra, para reconduzir o raio à terra; 
  • protecção contra sobretensões;
  • outras medidas que minimizam o efeito dos raios.

Se está a pensar instalar um para-raios em casa, procure um eletricista no Porto ou um eletricista em Lisboa.

Instalar um para-raios em sua casa pode prevenir vários efeitos devastadores, tais como:

  • danos elétricos, incluindo destruição de eletrodomésticos e outros equipamentos, devido à sobretensão; 
  • danos no edifício, como deformações e roturas na estruturas por causa do campo magnético do raio; 
  • eletrocussão, porque as pessoas e os animais podem entrar em paragem cardíaca ou respiratória ou sofrer queimaduras se forem atingidas com uma corrente elétrica intensa; 
  • incêndios, devido à formação de faíscas e à dissipação do calor.

Que tipo de para-raios existem?

Há vários tipos de para-raios, por isso também é interessante debater este tema com um especialista. Entenda as principais diferenças entre vários tipos de para-raios:

  • para-raios com dispositivo de ionização, que emite um traçador ascendente contínuo para ser o primeiro ponto de contacto do raio e estabelecer um caminho à terra. 
  • As pontas Franklin e as malhas condutoras, compostos por três hastes de metal que repartem e dissipam a corrente de descarga por uma rede de condutores. 
  • para-raios de Melsens, que usam o princípio da gaiola de Faraday e instala uma malha de fios metálicos no telhado. 

Se não sabe, não invente: fale com um especialista para perceber qual é o tipo de para-raios mais indicado para o alcance que precisa. 

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